Com o tempo a gente aprende, que felicidade vazia, não vale a pena, tem que ser genuÃno {...}
A gente sabe tão pouco sobre a felicidade, não é? Quem dirá da vida. Com o tempo a gente aprende que felicidade vazia não vale a pena — Tem que ser genuÃno, tem que fazer sentido — Como se ser feliz ou ter momentos de felicidade genuÃna não fosse o suficiente. E, de fato. Não adianta tentar cobrir o sol com a peneira. A alma pede pelo real, pelo reencontro, e não por coisas que fazem aumentar o vazio por dentro. O banal pode até ser prazeroso, mas no fundo você sabe que alguma coisa está fora do lugar. Algo que anseia, que desejo por outra coisa que não o fácil "Querer". A felicidade é o extraordinário! O extraordinário da vida. Se não fosse, ela seria chamada de "Rotina". Confesso que sei pouco da vida — Ainda bem — E gosto de pensar na felicidade como extraordinário porque enjoamos rápido das coisas que não nos transbordam, mas nunca enjoamos de buscar a felicidade e deixá-la acontecer. De viver momentos felizes. De sermos capazes de enxergar e apreciar tudo aquilo quando se faz genuÃno. De buscar o toque, o vislumbre do sublime, o lábio do desejo no pescoço da vida. Nunca queremos desistir, por mais que haja razões pra isso. Não precisa ser algo grandioso — E tudo bem se for —, Mas pode acontecer também num simples domingo de manhã enquanto você toma um café e contempla a vida. — Afinal, tudo na tua jornada depende de como você enxerga o mundo ao teu redor — Disse o GenuÃno. — Mas, olha só, porque desse medo todo? Se é genuÃno, se é possÃvel, se é bom, então por que você não tenta descobrir por você mesma? Ou será que preciso correr atrás de você a vida toda? — Disse a Felicidade.
Lothian Andrade