(...) DeverÃamos sempre tentar ver todas as coisas, mesmo as mais comuns, cuja existência parece o que há de mais natural neste mundo, com olhos novos, admirados, como se fosse a primeira vez. Com isso elas recuperam a capacidade de causar admiração, que a naturalidade fez adormecer, e o mundo não perde o frescor; Caso contrário, tudo adormece, a vida, a alegria, a admiração. O amor, por exemplo.
— Thomas Mann, no livro "Confissões do Impostor Félix Krull". (Livro III | Cap. X / Ed. Companhia das Letras; 1.ª edição [2018]).