Precisamos assumir a responsabilidade de como nos sentimos quando estamos sozinhos.
Sentir-se iluminado mesmo quando as luzes das companhias se apagam é um forte indÃcio de que estamos criando nossa própria luminescência.
Quanto mais me distancio de sentimentos inférteis e opto por ficar sozinho, mais percebo que estar sozinho é um movimento de aceitar os sentimentos que surgirão e conversar com eles abertamente. Como já disse, na profundidade de um tempo de solidão, nem sempre há fuga, mas encontro com a própria luz.
Por outro lado, acreditar que estamos sempre em contato com a luz é uma ilusão. Somente luzes artificiais nunca se apagam e não necessitam resguardar-se.
Até o sol, uma das nossas maiores referências, precisa nascer e se pôr diariamente. Assim como precisamos da noite para amar o dia e do inverno para apreciar o verão, precisamos de momentos de escuridão para que nossos momentos mais luminosos possam surgir.