Eu não nasci para frieza nem para fazer joguinhos. Quero sentir quando eu sentir. Quero demonstrar quando eu quiser demonstrar. Quero procurar quando eu sentir falta. Vou dizer aquilo que meu coração quer dizer, na hora que ele quiser dizer, e já não me importa se vão dizer que isso é coisa de gente emocionada, que tá cedo, que é golpe ou qualquer bobagem assim. Tá tudo tão superficial, que qualquer coisinha que foge disso já é um Deus nos acuda. Tá tudo tão medíocre, que qualquer pequena demonstração de afeto se torna um motivo para ser carimbado na nossa testa “E-M-O-C-I-O-N-A-D-O�. Se dizer o que sente e ser transparente e� ser emocionado, então eu sou emocionado. Se tocar o coração do outro com responsabilidade e levar a sério cada conexão e� ser emocionado, sou emocionadaço. Não consigo deixar de ser corajoso e de colocar o melhor de mim em cada situação que vale a pena, eu não sei brincar com os sentimentos alheios. Se estou ali, e� pra o mergulho profundo, e� para a conexão sincera, e� para fazer com que cada encontro seja o mais leve, bonito e intenso possível. Não consigo fingir que não sinto. Se tenho vontade de ligar, eu ligo. Se estou com saudade, eu procuro. Se estou sentindo, eu digo. Não sigo regras bobas. Não coloco travas em mim e na minha intensidade. Não deixo de ser aquilo que sou. E não ligo nem um pouco pra quem taxar isso de emoção demais. Isso é o básico! É que para um mundo que se acostumou com desinteresse e desatenção, e acha que é descolado agir como “Nem aí�, qualquer pequena ação carinhosa parece até um pedido de casamento.