Olho para o céu, tantas estrelas dizendo, da imensidão do universo em nós.
Se o mal chegar entro na frente pra te proteger. É interessante, como se chega a uma certa idade, e todo mundo diz que as nossas escolhas a partir dali, define quem nós somos, e a cada passo se calcula que a mesma porcentagem do seu futuro dar certo, coincide em não progredir. O tal do equilíbrio. Não sei quanto tempo levei pra amadurecer em questão de relacionamentos, acredito estar aprendendo a cada dia. Todavia fui bastante cauteloso, e ainda continuo do mesmo modo. Mas um dia, dentre as minhas conversas na roda de amigos, perguntei: “Que necessidade se tinha de ir buscar acertos entre tantos riscos?” Logo, ficou meio pensativo, me olhando, como se as tuas linhas do cérebro, tivessem feito uma ligação externa com as minhas córneas. Depois de tal gesto, alguém respondeu: “Siga a sua intuição, pois quando alguém se aproximar de você, reconheceres a alma deste mesmo ser, vai compreender essa questão que tanto indaga agora.” Naquela época eu vivia com a mente carregada de questões, que surgiam a todo momento, e na maioria das vezes eu não tinha respostas. Aí então resolvi deixar estas coisas surgirem com o tempo, e que enquanto isso iria reformular minhas próprias teorias, modos de enxergar a vida, suas situações, inclusive os outros seres humanos. Mas agora eu sei que tanto os riscos, quanto os acertos, dependem exclusivamente da forma como os encaramos, e deixamos os preencher na nossa vida. Dentre tantos trajetos a serem percorridos, tu me invadiste, podendo assim entender o que eu tanto almejava saber, apesar da demora, dos anos terem se passado, como uma prece do tempo. Caminhas, assim sendo, como conhecimento, sabedoria, uma criatura contida na minha essência. Afirmo, que diante de tantos “Sim”, “Não”. Jamais poderia ter sido mais belo, pelo fato de os mesmos, seguirem saindo de ti, dando continuidade, ao que estamos construindo. Preservando não só a nós mesmos, mas a força vital que nos integra, mantendo nossa união.