Comunicação não-violenta: Equilíbrio mental e emocional.

“É minha personalidade” ou, “Quem me ama me amará assim”... Vocês já ouviram falar sobre a “Comunicação não-violenta”? Quando se fala em violência, associamos à porrada, tiro. Mas a verdade é que nem precisamos gritar para sermos violentos, aliás, é super possível ser violento falando baixinho. Há inúmeros sentimentos nossos pulsando em nós por trás das aparências e nossas ações são baseadas nas necessidades que estamos constantemente buscando preencher. Estou lendo um livro do psicólogo Marshall Rosenberg com este título (Comunicação não-violenta), não li todo ainda mas estou gostando demais. Nossas estratégias violentas – Se verbais ou físicas – São aprendidas, ensinadas e apoiadas pela cultura dominante, por isso, o contrário também pode ser aprendido. Infelizmente não nos atentamos o suficiente ao fato que as pessoas nos respondem na medida do que emitimos e, conseguir se comunicar com o outro resolve conflitos impossíveis ou antigos, às vezes pelo simples fato de você usar as palavras corretas, inclusive o livro ensina técnicas ótimas. Entender a diferença entre observações pessoais e juízos de valor, entre sentimentos e opiniões, entre necessidades (Ou valores) e estratégias e, principalmente, entre pedidos e exigências (Ameaças) pode mudar sua vida e de quem está ao seu lado, até porque podemos ser o equilíbrio, calma, simpatia e a tal mudança que queremos ver no outro, inclusive, de forma tão consciente e lógica que nem nos frustramos caso também não seja a resposta esperada. É escolha nossa amadurecer mentalmente e emocionalmente para nossos relacionamentos. Pare de matar com palavras, pare de jogar fora pessoas e relacionamentos que te trariam tanta felicidade, maneire esta sua falta de controle e falta de sabedoria dando desculpas, menos ego, mais equilíbrio, menos solidão e mais comunicação que te enobreça, te torne pacificador e ainda desenrole família, amizades e negócios, não compensa ser alguém que vai jogando palavras cortantes como cacos de vidro no caminho, porque este caminho é mão única e na volta quem passará por ele será você mesmo e pior, descalço, afinal, faltou-lhe sandálias da humildade.