Um homem, não será menos homem se lavar a louça, se gentilmente segurar a bolsa ou
ajoelhar-se para amarrar o sapato dela, nem isso, nem qualquer outra tarefa, pode também cuidar das crianças, educar, alimentar, ler os livros, pentear, união é parceria e os filhos são dos 2. Não sei em que ponto cego perdeu-se a certeza da masculinidade ao associar fraqueza à gentileza, parceria e o amor. Nenhum ser humano pode ser considerado mais ou menos digno de ser feliz e respeitado. Ninguém precisa levantar a voz para estar certo, nem impor controle por medo das perdas, ninguém pode descontar inseguranças, nem diminuir alguém para sentir-se maior. E homem, você não precisa cobrar-se tanto para ser o mais fortão sempre, sabemos que homens choram, e que bom se soubermos, contudo, se não chora, permitam-se. Haverá cada vez menos espaço e sucesso para homens agressivos, controladores e nocivos, as mães estão educando suas filhas e aprendendo também, inclusive, quem for mãe de menino, eduque-o agora para ele fazer parte deste mundo. Cada vez mais nossas meninas saberão mais ainda amar os homens justamente porque conhecerão o amor se amando. Não há mais espaço para homens maus disfarçados de religiosos ou de qualquer poder, nem precisamos de nenhuma bandeira radical para defender o que o próprio Jesus demonstrou de valor à elas em sua caminhada e os conselhos normativos da Bíblia sobre o “Homem amar sua mulher ao ponto de dar a própria vida” (Entendam os informativos culturais da época, é o mínimo de interpretação que deve-se ter). Inclusive, quando alguém disser que uma mulher para não “pecar” deve “aturar” homem agressivo, desconsidere, não representa Deus, Ele jamais subordinaria sua criação à isso.