É tudo tão repetitivo. A rotina consome-nos. Sonhos são poucos, o amor também. Há conformismo. Vitimas do sistema, no discurso capitalista em que todos somos iguais. Enganados pelo você-precisa-ter-isso. Stress, depressão, insônia, taquicardia. Mas o que realmente vale a pena? “O povo não é bobo, abaixo a rede Globo” e, ei, liga a TV, a novela das oito já vai começar. Pseudo revolução. “Odeio o consumismo” via- iphone de 2.000 pilas. Escadas rolantes, afinal, caminhar pra quê? Celular, afinal, visitar pra que? Balada e sexo toda noite, afinal, quem tem tempo pra cultivar o amor? Ajudar o velho á atravessar a rua pra quê? Ah, sim, pra postar no facebook! Tão cheios de nada. Nossa espécie se auto destrói. O tempo não para. E quando viu, já foi. Já fomos. Fui.