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FANTASMA
38. Por aqui, ele passou por diversas editoras, como Saber, RGE (atual Editora Globo), Ebal e Opera Graphica, com inúmeras revistas publicadas e encantando milhares de pessoas, com lugar de destaque no coração e na mente de muitos leitores.

39. Poucos são os personagens dignos de ganharam uma edição especial contando como foram seu casamento e lua-de-mel e, ainda por cima, em capa dura. O Fantasma teve esse privilégio, num belo álbum da RGE.

40. Curiosamente, neste álbum consta que os direitos de publicação do volume eram da Editora Ebal, que os havia cedido para a realização da obra. Só o Fantasma poderia propiciar isso!

41. Esse álbum tem a curiosidade de trazer o primeiro casamento de um herói uniformizado dos quadrinhos, já que a maioria gostava mesmo é de namorar. No máximo noivar, e olhe lá!

42. Entre os convidados no casamento do Fantasma, alguém pra lá de especial: o mágico Mandrake! Por motivos especiais, seu nome não podia ser citado, então ele é apresentado como um amigo do príncipe Lothar.

43. A RGE (atual Editora Globo) foi, sem dúvida, a grande casa do herói no Brasil, com séries mensais, almanaques e mais. Mas também merecem destaque cinco belíssimos álbuns lançados pela Editora Ebal, entre 1979 e 1980, com a infância do herói e a primeira aventura publicada, contra os piratas Singh.

44. Nesta primeira aventura o Espírito-que-anda matou tubarões, salvou e beijou em rompantes de paixão Diana várias vezes, quase morreu, foi das selvas para a profundeza dos mares, enfrentou dezenas de vilões, saltou de um avião em movimento, foi salvo por uma vilã. Ufa! E era só o começo.

45. O álbum com a infância do Fantasma apresenta a trajetória de Kit Walker, desde seus primeiros dias até a maturidade, numa bela trama explorando desde a natural insegurança do jovem quanto ao seu futuro até assumir o manto de sua linhagem.

46. Esta aventura conta como foi o primeiro encontro (cronologicamente falando) do bravo jovem com sua futura esposa, Diana Palmer.

47. Também nesta história, ele é curiosamente chamado de "Kip" Walker, que seria mudado posteriormente, e em definitivo, para "Kit" Walker.

48. Com dez anos de idade, Kit surrou um marinheiro enorme e os valentões da escola. Ainda um adolescente, nocauteou o campeão mundial de pesos médios que fazia uma apresentação em seu colégio. É o herdeiro de um legado!

49. Uma edição especial da RGE trouxe a trama Os Bebês do Fantasma. O herói é mesmo viril: teve logo um casal de gêmeos com Diana, para garantir a linhagem. São eles Kit e Heloise.

50. Revistas publicadas por aqui já distribuíram, entre outros brindes, adesivos e até um anel da caveira! Quanta alegria para os jovens leitores da época.

51. Não se pode esquecer das incríveis tiras de jornais, que por décadas compareceram diariamente (e ainda são publicadas) em inúmeros periódicos ao redor do mundo.

52. O Fantasma fez sua estréia no Brasil no suplemento Correio Universal, em 28 de março de 1936 (pouco mais de um mês após seu surgimento nos EUA), com o nome de Fantasma Voador. O curioso, é que ele nunca voou!

53. Diversos artistas de renome marcaram o personagem com seus traços únicos, tendo entrado para a história dos quadrinhos. Os maiores destaques são Ray Moore, Wilson McCoy e Sy Barry.

54. Ray Moore tinha um estilo clássico, elegante, permeado por sombras, e foi quem criou a concepção gráfica do herói. Para muitos fãs ele foi o grande expoente do traço à frente do Fantasma, e trabalhou entre 1936 até 1942.

55. Wilson McCoy era assistente de Moore. Muitos consideram que, devido a seus traços rudes e caricatos, tenha sido o pior desenhista do Fantasma. Mas era competente na narrativa, e ficou responsável pela arte por muitos anos, de 1942 até 1961, quando faleceu.

56. Sy Barry assumiu em 1962, com um estilo limpo, claro, porém citado como impessoal. Ele foi ajudado por diversos artistas fantasmas, inclusive brasileiros.

57. Artistas brasileiros cederam seu talento para abrilhantar as aventuras do Espírito-que-anda. André LeBlanc, brasileiro naturalizado (era haitiano de origem), já falecido, foi o responsável pela arte do casamento do herói. Outros, ainda, foram responsáveis por histórias produzidas em nosso país, e que não eram creditadas, como Walmir Amaral e Júlio Shimamoto.

58. Um personagem que chegou a estar entre os seis mais conhecidos dos quadrinhos, e que em seu melhor momento teve milhões de leitores ao redor do mundo, é sempre digno de homenagens e lembranças.

59. Leitores famosos já renderem sua homenagem ou admitiram seu respeito para com este mito das HQs. Entre eles, Jô Soares, Federico Fellini, Umberto Eco e Mauricio de Sousa.

60. Imperialista? Racista? Colonialista? Muitos foram os rótulos apontados por historiadores e críticos ao herói. Mas nada que tenha abalado sua reputação em tantos anos de aventuras.

61. Um mistério que nunca foi revelado: ninguém pode ver o rosto do herói, a não ser sua esposa e filhos. Nem mesmo o leitor tem esse privilégio, já que a cara de Kit Walker aparece sempre com uma capa, chapéu e óculos escuros, ou então atuando com a máscara do Fantasma.

62. Ainda que não tenha mais publicações periódicas em bancas, o personagem regularmente volta a ser lembrado, seja pela mídia especializada ou em edições caprichadas como as que a Opera Graphica prometeu para breve. Lembrando que ele surgiu há 70 anos, é ou não é de se tirar o chapéu?

63. Nosso Fantasma foi vermelho! Reza a lenda que, por não se ter referências sobre a cor oficial do uniforme do personagem, que era roxo, a RGE teria adotado o vermelho nas capas da revista do herói, em 1953. Mas há controvérsias sobre o assunto, já que, anteriormente, ele apareceu na mesma cor no Correio Universal, Gazetinha, Globo Juvenil e no Gibi.

64. Roxo ou vermelho? Numa pesquisa realizada em 1989, a partir de uma minissérie publicada pela Editora Globo, os leitores optaram pelo uniforme roxo. Mas muitos fãs têm preferência pelo vermelho, até hoje.

65. Esta minissérie da Globo, intitulada O Fantasma, apresentou quatro edições em formatinho, numa trama com argumento de Peter David e desenhos de Joe Orlando, colocando em paralelo duas gerações do Fantasma combatendo piratas.

66. O Fantasma já esteve na tela grande, em duas produções. Em 1943, Tom Tyler participou de um seriado com 15 episódios fazendo o herói, e em 1996, um longa-metragem com o ator Billy Zane na pele do Fantasma.

67. O herói também participou de animações, como no desenho infantil Defensores da Terra, ao lado de personagens como Flash Gordon, Mandrake e Lothar, além do Fantasma 2040, com aventuras no futuro, apresentado uma nova geração na linhagem do herói.

68. Até hoje o personagem faz sucesso em países como Suécia e Austrália, inclusive com aventuras produzidas nesses países.

69. Além do Brasil, na França, na Itália e na Espanha seu uniforme era vermelho. Nos Estados Unidos, roxo. Na Austrália, verde. Na Nova Zelândia, marrom amarelado. Na Escandinávia, azul quase prateado. Ou seja, independente da cor, o Fantasma conquistava os leitores.

70. Tramas inteligentes e bem amarradas, um herói carismático, seqüências dignas de um filme, visual arrebatador e os mistérios da selva. Ingredientes que garantiram décadas de encantamento, os verdadeiros segredos da imortalidade do Fantasma!
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Músicas de época, comercial, vinhetas, chamadas de séries e filmes.


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