Mãe...
que acalenta seu bebê mansamente, um dia
trazendo nos olhos a sublimidade
que só as mães sabem, são capazes...
Mãe que partilha as imensas dores
tantos e tantos temores
vendo os dias nem sempre sonolentos, enfileirados
às vezes hostis com seus amados...
Mãe que busca o horizonte com afinco
incansável, no único afã de doar
para os tantos rebentos seus, o amor
em partes iguais...
Mãe de um único filho
que se desvela em carinhos
exageros até, por julgar que é sempre pouco
o que pode lhe dar...
Mãe...
que com a mesma força, sorri e chora
quando vê um dia, suas crianças irem embora.
Se os perde para o mundo, tenta aceitar
se os perde para a guerra, dói tanto enfrentar...
se os perde para o desamor... oh, Deus, que dor!...
Nenhum poema no mundo, inda que fecundo
seria capaz de retratar...
a tão sublime essência maternal do amar!
Mãe... que não experimentaste a gestação
mas tiveste abarrotado de amor, o coração
fazendo de tua vida, a magia de se doar
porque ser mãe não é gerar, é amar!...
Mãe... que junto aos seus filhos ou sozinha
vê o mundo aplaudir uma data, sem entender bem
sem saber ao certo de quem e para quem
é tanta comemoração...
Mãe...que foi minha um dia...
que decerto sob a frondosa árvore na colina
me espera para conversar, novamente me abraçar
não desanime mãe... eu chegarei lá!...
Mãe... que agradece a Deus todos os dias
pela graça que lhe concedeu (entre as que perdeu)
na filha que é fruto seu e a sua grande alegria
mãe feliz, que esta mãe sou eu...
Para todas nós...
um Dia das Mães de Paz & Bem!...
Assim seja!
Tere Penhabe
Santos, 06/05/2007
© Copyright 2008
por Terezinha A. Penhabe®
Santos . SP - Brasil
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