Carrego a arte do meu povo
Alegria e tristeza trago no coração
Dos tambores escuto as batidas
Ritmos gravados na alma da nação

Da sanfona invento o mar e a maré
Há correnteza em meu peito e pulso
Compassos de luta, fé e coragem
Vejo a esperança nos olhos dos justos

Gente sofrida não quer ser esquecida
Afluentes de força, mágoa e verdade
E é por isso que canto e bato palmas
Pra que a vida escute seus sonhos

A distância traz o ardor da saudade
Muitos irmãos ficaram e estão
Mas deles me orgulho e trago
A garra inata do sertão


Francinne Amarante

ALGUMAS VEZES,LONGE DE NOSSO ESTADO,SOMOS DISCRIMINADOS POR SER-MOS GAÚCHOS,INCLUSIVE AKI ONDE MORO,QUEM NOS JULGA DEVERIA CONHECER MELHOR ESSE POVO GUERREIRO,POIS TENHO MUITO ORGULHO DE TER O SANGUE GAÚCHO CORRENDO EM MINHAS VEIAS!

MARIZARA