O paulista Alan José da Rosa, de 8 anos, brincava com o primo, na garagem de casa no dia 14 de julho, às 9h, quando uma mancha no vidro do quarto despertou a atenção dos dois. Informada, a mãe de Alan, Ana Maria de Jesus Rosa, 32 anos, pensou que o vidro não estava bem limpo. Pegou um pano com álcool e esfregou na janela várias vezes. Até que uma cunhada que acompanhava a limpeza falou: “Mas Ana, não é a imagem de Nossa Senhora?”. Católica fervorosa, a anicure e pedicure assentiu e contou a novidade ao marido, o demolidor Antônio José Rosa, 38 anos, que acabara de chegar da missa. “Fiquei emocionado. Nunca tinha visto uma santa numa janela”, diz ele.
No dia seguinte, a casa de Antônio virou atração em Ferraz de Vasconcelos, na região metropolitana de São Paulo.
As análises químicas do vidro provaram haver um defeito de fabricação, e a mancha teria surgido devido ao material ter ficado em contato com água e luz por muito tempo. A nota episcopal que pediu as análises foi publicada no final do mês de julho de 2002.