Josué Basílio Oliveira
Que era eu...
Um dia, quando o amanhã for hoje
E uma lembrança distante te beijar.
Tempos idos, estradas percorridas,
E uma vontade estranha de chorar.
Como uma prece esquecida
Num altar empoeirado
Onde uma capela em ruínas
Ainda guarda o que é sagrado.
Quem sabe pensará, será que fui eu
Quem viveu essa história um dia
Será que existiu algo tão profundo
Ou será que foi apenas uma poesia?
Talvez nem lembre que nosso amor
Foi tão grande, até demais
E fechando o livro da sua saudade
Seguirá seus últimos dias em paz.
Josué Basílio Oliveira