World Premiere Of Disney Pixar"s "Brave" - Red Carpet

O New York Times  fez uma matéria sobre o Bill Damaschke, chefe criativo da DreamWorks Animation. Falaram sobre como a supervisão da área de criação da DWA está cada vez mais nas mãos dele, que diz querer dar ainda mais liberdade às mentes do estúdio.

Aí chega um momento em que o texto abre espaço para as falas de Brenda Chapman, a criadora de VALENTE. Ela contou por que abandonou a DreamWorks (onde dirigiu O PRÍNCIPE DO EGITO) alguns anos atrás e por que decidiu voltar para lá agora: “Eu saí em parte porque sentia como se estivessem me pedindo para repetir a mesma história o tempo todo. Eu olho para os filmes que a DreamWorks está fazendo agora, e vejo o exato oposto acontecendo”.

Até aí, legal. Mas em seguida, ela deixou claro que a sua substituição na direção de VALENTE foi diretamente causada por conflitos com John Lasseter. “À medida que o Jeffrey (Katzenberg) foi ganhando experiência, e a DreamWorks foi evoluindo, ele deu um passo para trás e permitiu que outras pessoas comandassem”, disse Brenda, referindo-se à passagem do controle criativo para as mãos de Damaschke. “Na Pixar, é tudo o show do John (Lasseter)”. Depois, junto com outro elogio para a DreamWorks, veio embutida uma indireta para o estúdio de TOY STORY: “Você pode bater de frente aqui sem ser punido, diferente de um outro lugar que eu poderia citar”.

Mesmo que todo mundo já imaginasse, é a primeira vez que Brenda aponta Lasseter como o culpado pela sua saída da direção de VALENTE. E a Pixar sempre teve a fama de ser um estúdio criativamente democrático… será que a DreamWorks está ficando mais Pixar do que a própria Pixar?