Ondas da Vida
Ondas da Vida* Maremotos eu enfrentei Por águas profundas e turvas Eu naveguei Naveguei contra o vento, Sol a sol, no lamento. Enfrentei tempestades Rochedos surgiram em minha frente Abracei o perigo de olhos fechados Sufoquei o meu grito Para não deixar ecoar a minha voz Já um tanto rouca Roga-me chegar a salva a meu destino Frágil alma, Quase imaculada Adormece em braços proibidos Imolada, quase sem vida Ela chora, e implora E rompe o silencio Redundante, mais amena Enquanto cochila Com feições serenas Momentos antes de ouvir adeus. (Lena Siebra) |