Olha, no teu jardim.
Olha, no teu jardim, as flores entreabertas, e nunca as pétalas caídas.
Contempla, em tua noite, o fulgor das estrelas, e nunca o chão escuro.
Observa, em teu caminho, a distância vencida, e nunca a que ainda falta.
Guarda, do teu olhar, os brilhos de alegria, e nunca a que ainda falta.
Retém, de tua voz, risadas e canções, e nunca os teus gemidos.
Grava, em tuas pupilas, o nascer das auroras, e nunca os teus poentes.
Conserva, no teu rosto, as linhas do sorriso, e nunca os sulcos de teu