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Quando o tempo e energia gastos em criticar e se desanimar por tudo que está aí no mundo forem substituídos pela persistente boa vontade e esforço para reinventar o mundo, então você terá se tornado um agente da transformação. A empáfia é triste, mas para os que praticam a insolência de se proclamarem inconscientemente guardiões e guardiãs da moral, se dedicando a apontar o dedo em riste e dar sermões, eles e elas se convencem de que fazem a sua parte. Na prática, fazem o contrário do que apregoam, pois com seus moralismos caquéticos só dificultam a reinvenção do mundo. O moralismo é uma tentação sedutora, se investe do fervor da justiça, mas quem for justo mesmo não perde tempo em acusações, sempre pratica o bem e nada mais.
PS- Muito pertinente o “PS” do texto publicado por nosso amigo Reinaldo Azevedo no seu texto das 8:18 do dia 15 . A saber:
“PS – E termino com uma provocação, que requer um outro texto, para outra hora. A imprensa americana — e talvez não só ela nos tempos do mundo online e em rede — tem de repensar a cobertura para casos dessa natureza (os atentados, tiroteios insanos..). Potenciais protagonistas de tragédias certamente ficam fascinados com aquilo a que assistem e se vêem tentados a encerrar suas respectivas vidas miseráveis com um grande evento. Uma cobertura mais sóbria, que jamais mostrasse a identidade do assassino — até seu nome deveria ser omitido — não estimularia imaginações doentias. Para esse tipo de ocorrência, seria uma providência mais sábia do que tentar restringir a venda de armas. “