Dai ao Senhor a glória devida ao seu nome,
adorai o Senhor na beleza da
santidade. (Salmo
29:2).
A adoração ao Senhor é
a atividade sublime de cada criatura. É a atividade do serafim que clama:
“Santo, Santo, Santo é o Senhor
dos Exércitos” (Isaías 6:3). E esse grande privilégio dos seres celestiais foi destinado também
aos seres humanos. Nada mais é tão importante.
Temos de ter uma noção
clara do que a adoração realmente é. Para muitas pessoas, em geral a obra de
Deus se resume à oração e à pregação da Palavra. Uma análise mais acurada nos
mostra o que não é adoração. A oração não é adoração, por mais
necessária que seja. Orar é apresentar petições diante de Deus, não expressar
louvor à Sua glória. Somos inclinados a considerar o que nos afeta: nossa
salvação, nossa alegria e nosso serviço. Avaliamos tudo tendo em vista nosso
próprio bem-estar. Como conseqüência, glorificar a Deus se torna impossível.
Não é de se estranhar, portanto, que a adoração seja incompreendida e relegada
a um lugar inferior.
Contudo, a adoração
será o que faremos por toda a eternidade. Frágeis como somos, nossas canções de
louvor aqui no mundo são meros prelúdios da harmonia universal de adoração que
encherá o céu e a terra, quando tudo for feito novo e estiver sob o comando do
governo do Filho de Deus. Até então, a adoração será marcada pela fraqueza. Mas
mesmo assim, não importa quão inadequada ou imperfeita seja a nossa adoração
pessoal, Deus ainda procura por verdadeiros adoradores que “adorarão o Pai em
espírito e em verdade” (João
4:23).