Será que um mal antigo poderá se tornar uma ameaça em nossos dias? A nossa percepção se aprimora quando lemos a palavra de Paulo: "Avareza, que é idolatria" (Colossenses 3:5) e "avarento que é idólatra" (Efésios 5:5). Uma pessoa gananciosa não pode ir para o céu (1 Coríntios 6:10; 5:11). Qualquer preocupação exagerada se torna um deus. Quando o orgulho, o dinheiro, os bens, o emprego ou as realizações pessoais passam a rivalizar com Deus, somos idólatras (Mateus 6:24; Filipenses 3:19; Romanos 16:18)!
Satanás é o "deus deste século" (2 Coríntios 4:4). Há forças da maldade que influenciam os homens a agir como se Deus não fosse Deus. O secularismo faz das conquistas do homem um deus. O humanismo nega a natureza espiritual do homem e como idolatria substitui o todo pela parte, adorando o fragmento. O comunismo, descrito por um discípulo desiludido como "o deus que fracassou", assassinou milhões e aprisiona um terço do mundo com uma interpretação econômica da história. Sim, o mundo moderno pode ser corretamente visto do modo em que Paulo via os atenienses, "idolatria dominante na cidade" (Atos 17:16). Ao refletirmos sobre esse mundo e perguntarmos se os cristãos podem transformá-lo, há uma questão mais fundamental:
"Será que sou idólatra?"
A idolatria, sem dúvida alguma, é um dos piores pecados que o homem pode cometer. É uma rejeição do Deus que nos criou e que merece todo louvor e respeito. Mesmo assim, observamos o crescimento de religiões pagãs e ouvimos, de vez em quando, da conversão de pessoas “cristãs” a tais crenças. Paulo falou com insistência quando disse “Portanto, meus amados, fugi da idolatria” (1 Coríntios 10:14).
Na sua carta aos romanos, o mesmo apóstolo sugere a primeira linha de defesa contra a idolatria. “...porquanto, tendo conhecimento de Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; antes, se tornaram nulos em seus próprios raciocínios, obscurecendo-se-lhes o coração insensato. Inculcando-se por sábios, tornaram-se loucos e mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança de homem corruptível, bem como de aves, quadrúpedes e répteis” (Romanos 1:21-23). Quando deixamos de glorificar a Deus, e esquecemos de lhe agradecer, tomamos passos perigosos na direção de pensamentos loucos e até de idolatria.
Encontramos um exemplo dessa tendência no deserto de Sinai. Sabemos que os israelitas, poucas semanas depois de serem libertados da escravidão egípcia, caíram na idolatria e adoraram os bezerros de ouro que Arão lhes fez (Êxodo 32). Mas o problema não começou naquele dia triste. Durante a jornada do Egito ao monte Sinai, o povo repetidamente se mostrou ingrato. Murmuraram sobre água (Êxodo 15:24; 17:2-3) e sobre comida (Êxodo 16:2-3,8-9). Não deram a Deus a devida adoração. Não mostraram a gratidão apropriada. Dessa maneira, tomaram passos decisivos para a idolatria.
Ingratidão e irreverência se encontram numa lista de pecados terríveis (2 Timóteo 3:2). Quando deixamos de honrar a Deus como a fonte de todas as nossas bênçãos (Tiago 1:17), corremos um grande risco de esquecer totalmente do nosso Criador, Sustentador e Salvador.
Bendito é o Santo Nome do Senhor,aleluias,amém !!!
A Paz e a Graça Sejam convosco.