nasceu no Palácio de São Cristóvão (Quinta da Boa Vista),
Rio de Janeiro-RJ, a 2
de dezembro de 1825 e faleceu em Paris,
a 5 de dezembro de 1891. Filho de D.
Pedro I e sua mulher,
a Imperatriz Leopoldina, recebeu na pia batismal o nome de
Pedro
de Alcântara João Carlos Salvador Bebiano Xavier de Paula Leocádio Miguel
Gabriel Gonzaga.
Foi aclamado a 7 de abril de 1831, no dia da abdicação de seu pai,
tendo como
tutor José Bonifácio de Andrada e Silva.
Proclamado maior a 23 de julho de 1840,
foi coroado a 18 de julho do ano seguinte.
O reinado de D. Pedro II teve início,
portanto no dia da proclamação
de sua maioridade e terminou com a sua deposição
a 15 dé novembro de 1889, com o advento do regime republicano.
Em 1833, José Bonifácio foi destituído da tutoria, sendo designado
pela
Assembléia-Geral do Império para substituí-lo Manoel
Inácio de Andrade Souto
Maior, Marquês de Itanhaém.
Teve como mestres os nomes mais conspícuos de professores de sua época,
que o
instruíram e, principalmente, o formaram,
sob a orientacão do preceptor, o
carmelita Frei Pedro de Santa Mariana mais
tarde bispo de Crisópolis, que Ihe
ensinou a doutrina católica, latim e matemática.
Casou-se em 1842, com a Princesa Teresa Cristina Maria,
filha de Francisco I,
rei das Duas Sicílias, e de sua mulher Maria Isabel de Bourbon.
Desse casamento
nasceram quatro filhos: Afonso (1845-1847), Isabel,
chamada a Redentora (1846
-1921), Leopoldina (1847 - 1871 )
e Pedro (1848 - 1850) . A morte dos dois
varões foi um rude golpe para o Imperador.
Pedro II deu ao Brasil 49 anos de paz interna, prosperidade e progresso.
Durante o seu reinado foi aberta a primeira estrada de rodagem,
a União e
Indústria; correu a primeira locomotiva a vapor;
foi instalado o cabo submarino;
inaugurado o telefone e instituído o selo postal.
O imperador magnânimo e mecenas, ao cabo de proveitoso reinado,
recebe a
República como um movimento natural da evolução brasileira,
deixando a pátria
estremecida, formulando "ardentes votos por sua grandeza e prosperidade".
Morto no exílio, em Paris, aos 66 anos, deu-lhe a Franca funerais régios,
fazendo depositar o corpo no Panteão dos Bragança,
no Convento de São Vicente de
Fora, em Lisboa.
Por fim, revogada a Lei do Banimento, foram seus restos
mortais transladados
para o Brasil onde repousam em Petrópolis,
na Catedral cuja construção teve