Um coro de Anjos atravessa os Céus
Com o som do seu cantar glorioso
Na alvorada da batalha
Oiço o chamamento dos heróis
Que me vangloriam com bravura
Ergo a minha espada aos Deuses
E solto um bradar de Glória
O som do vento uivante
Grita comigo este rugido destemido
Pois nenhuma corrente me prende
Nenhuma prisão me retém
E perante nenhum homem me prostro
A vós Deuses dedico a minha espada
Pois o vosso apelo de honra e coragem
É símbolo da minha postura guerreira
Ergo um cálice de vinho nobre
Brindo com aqueles que estão comigo
Em memória das batalhas travadas
E de todo o sangue ainda por derramar
Dos bravos que me enfrentarem
Saboreio o gosto da liberdade
E contemplo o sinal dos Céus
Em que uma estrela incandescente
Entrega nas minhas mãos humildes
A vontade de conquistar o infinito
Que a minha viagem continue
Para que todos possam compreender
Que mesmo que eu caia por terra
Me ergo por entre o caos
Tal como um Senhor perante o servo
Uma luz por entre a escuridão
Para trazer ao mundo impuro
A honra de ser herói entre cobardes
Sorrio neste momento Glorioso
Em que me afirmo perante os Deuses
E Eles me olham com orgulho
Enquanto ergo a minha espada bem alto
E prometo ao mundo que me desafiar
Que irão sentir a força da sua lâmina
O poder da minha Fé e Crença
E a ousadia do meu Coração Guerreiro