Liberdade!
Um grito solto, perdido no ar
e o eco indo de encontro à muralha
de uma raça toda de negros bonitos.
Homens... mulheres... crianças... gente!
Que finalmente agora,era livres
e no céu os raios de sol se reforçaram
para obter mais brilho e cumprimentar.
Liberdade!
quem sabe apenas um erro de cálculo?
Não, não poderia ser! Agora não!
Agora um sorriso bonito era plantado.
Em cada rosto,
em cada face encovada pelo tempo
em cada seio de família destruída
em cada filho... em cada amor
um sorriso bonito, sem significado.
Liberdade!
Quanto sonho numa só palavra,
e numa cor
numa cor de pele, de um escravo
que agora ele era gente, finalmente gente!
Sem amo, sem chicote, sem feitor...
Sem comida, sem casa, sem remédios...
Liberdade!
Bendita sejas! Será mesmo que chegaste?!...