Quando a tristeza faz sombra em meu semblante,
Eis o amor do meu anjo a trazer-me luz.
Se a alegria invade meu coração,
Eis o amor do meu anjo para fazer dela uma festa.
Quando a raiva perturba meu ser, ofuscando-me a visão,
Eis o amor do meu anjo para devolver-me a razão.
Se os infortúnios me deixam desanimado,
Eis o amor do meu anjo para devolver-me o entusiasmo.
Quando penso estar só, sentindo-me feio, ou doente,
Eis o meu anjo com esse amor que me abraça docemente.
Quando ou se um dia meu anjo estiver distante,
Eis a minha alma órfã e errante...
Lidia Sirena Vandresen
(19-10-10)