Às vezes, a vida se assemelha a verdadeiros labirintos.
Enveredamos por caminhos na certeza do rumo certo e
quando chegamos ao final, portas fechadas,
só nos restando voltar e tentar nova caminhada, tal
se a vida fosse uma constante procura,
eterna busca de algo imperceptível.
Alguns param, outros perseveram.
Mas a escolha é pessoal e intransferível.
Quando pensamos ter finalmente acertado, eis que mais
uma porta se fecha perante nossos olhos aflitos e
cansados, nos restando somente lágrimas,
e, muitas vezes, nenhum consolo.
Nesses instantes, nos esquecemos que somos a
pessoa mais importante de nossas vidas e que a maior
busca que devemos empreender é para dentro
de nós mesmos, não nos preocupando com o mundo
exterior, conseqüência que é do nosso reflexo.
Assim, se a vida continuar se assemelhando
a labirintos, não duvidemos:
sejamos luz, irradiando harmonia e calor,
por mais que as portas continuem fechadas e
tenhamos de sempre, mais e mais,
perseverar em nossos caminhos, em busca
das portas abertas dos nossos
ideais mais íntimos.