Tudo passa, tudo posso
Hoje venho pôr em linhas um sentimento que vem me rondando esses dias. Penso em quantos poetas, filósofos, religiosos e pessoas comuns assim como eu já ousaram balbociar algumas idéias à cerca desse bendito ou maldito, amigo ou inimigo; o tempo.
Sou otimista por opção. A esperança da ressurreição um dia me conquistou, desde então descobri que tudo concorre para o bem daqueles que amam, basta um pouco de fé.
Falam muito em qualidade de vida, então já que esta está contida e delimitada no tempo, falarei de qualidade de tempo.
O tempo é sempre aquele que falta, e quase nunca aquele em que se vive. Ouve-se dizer “Queria parar no tempo” – quando algo bom é vivido; ou “Quero que o tempo voe” – quando o momento não é tão agradável assim, ou o futuro promete ser mais promissor que o presente.
Acredito que a felicidade não esteja contida nem no tempo que voa, nem no que pára. Viver bem cada tempo, saborear cada momento vivido, seja dor ou alegria. A felicidade está nas circunstâncias, nos momentos? Errado! Felicidade pra mim é poder dizer ao mundo: Tudo passa, tudo posso. Felicidade é a alegre paciência da espera que transforma, que amadurece e santifica.
A vida é frágil, o tempo vai passar, e você, até quando vai durar?
O tempo sozinho não cura nada, não resolve nada. Precisamos vivê-lo.
Sugiro coragem, determinação e muito amor pra enfrentar não o tempo, mas a nós mesmos.
O sol sempre estará a brilhar, e as flores sempre belas a sorrir para nós.
Ia esquecendo, não pense que a sua felicidade depende de alguém. Não procure fora o que habita em seu interior. Esse alguém é você, e a felicidade é Jesus que está inscrito na sua alma, sua essência.
Seja feliz!