Deixa-me ser estranha.
Deixa-me acreditar em finais felizes. Deixa-me imaginar o meu mundo. Deixa-me pisar algodão e tocar nas nuvens com um dedo.
Deixa-me ver arco-Ãris de olhos fechados.
Deixa-me rir no meio do choro e deixa-me chorar no meio do riso.
Deixa-me sentir sem me questionares sobre o porquê. Deixa-me ter as ideias desordenadas. Deixa-me só, quando eu te pedir.
Oferece-me a tua companhia, quando eu precisar.
——-Ana Silvestre———