Desperta junto com a manhã
Com meu sono que me acorda
Que foi passado lagarta colorida
A borboleta em metamorfose
Que habita a minha ausência
Numa linha longe no hemisfério
Que voa livremente no céu azul
Entre meus olhos e meu nariz
Entre as plantas que alimenta
A sua alma de ser assim
Que está dentro de quem a sente
E que esta ardendo em mim
Seus passos soltos no ar
Andam em várias direções
Beijando as flores
Dentro das estações
Aonde suas cores vão pintando
Nosso antagonismo de sermos dois
Nos caminhos do olhar sentido
Não mora o arrependido
Mas o amor proibido
Na mão do carinho contido
No movimento das suas formas
Com o corpo tatuado com o desejo da amada
Na vontade de sentir
E escorregar este beijo molhado
Neste corpo escorregadio
Quando escalado pela sua mão
No prazer da sua essência
Do néctar e o perfume misturado
No leito adormecido
Vai assim, no voo em mim
Nas suas assas, aladas, voadas
Da sua imagem enfeitiçada
Da janela que te olha
Dos desenhos deixados no ar
Pintados com riscos e rabiscos
Da trilha percorrida
Da imagem estampada na pele
Que vai com a expectativa
Desta brisa que me traz
A lembrança que voa
Da saudade que me aperta
Dentro do meu coração
(Uma borboleta assim. Jorge. Poema 38)
Com meu sono que me acorda
Que foi passado lagarta colorida
A borboleta em metamorfose
Que habita a minha ausência
Numa linha longe no hemisfério
Que voa livremente no céu azul
Entre meus olhos e meu nariz
Entre as plantas que alimenta
A sua alma de ser assim
Que está dentro de quem a sente
E que esta ardendo em mim
Seus passos soltos no ar
Andam em várias direções
Beijando as flores
Dentro das estações
Aonde suas cores vão pintando
Nosso antagonismo de sermos dois
Nos caminhos do olhar sentido
Não mora o arrependido
Mas o amor proibido
Na mão do carinho contido
No movimento das suas formas
Com o corpo tatuado com o desejo da amada
Na vontade de sentir
E escorregar este beijo molhado
Neste corpo escorregadio
Quando escalado pela sua mão
No prazer da sua essência
Do néctar e o perfume misturado
No leito adormecido
Vai assim, no voo em mim
Nas suas assas, aladas, voadas
Da sua imagem enfeitiçada
Da janela que te olha
Dos desenhos deixados no ar
Pintados com riscos e rabiscos
Da trilha percorrida
Da imagem estampada na pele
Que vai com a expectativa
Desta brisa que me traz
A lembrança que voa
Da saudade que me aperta
Dentro do meu coração
(Uma borboleta assim. Jorge. Poema 38)