“Que o seu olhar seja puro, puro como a água translúcida do lago, aquele que permeava a casa das suas doces lembranças infantis.
Que você possa olhar para as coisas, vendo coisas, pessoas como irmãos de caminhada e para os sentimentos, como redenção de aprendizado.
Que seu tempo seja teu e seja do outro no encontro na porta, no esbarrão do corredor, no entrelaçar das mãos na escuridão.
Que a luz na janela aponte as possibilidades, que sejam de diálogos, que sejam de perdão, que sejam de abraços.
Que o escurecer da noite traga-lhe o discernimento, a ponderação, a clareza e principalmente a alegria de recomeçar.”
(Angela Gasparetto)