A história de Chaos Legion é um gótico ópera que começa de Novembro, 791 AS (Anno Satanis): O protagonista, Sieg Wahrheit, é um Cavaleiro da Dark Glyphs que está em uma missão sob o comando da Ordem de St. Overia para encontrar o seu ex-amigo, Victor Delacroix, que roubou o livro proibido "de Yzarc Apocrypha", e para impedi-lo de libertar o espírito maligno Azrail , que iria destruir os três planos de existência: o Mundo Inferior, Mundo Médio e na Celestial World.
A equipa maravilha que criou Devil May Cry regressou com um novo jogo de acção. Chama-se Chaos Legion e acreditem que todo o seu mecanismo é uma cópia fiel de Devil May Cry, só que em vez de oferecer os bons pormenores deste jogo foi buscar precisamente tudo o que há de errado e o resultado é um jogo pobre, fácil e muito aborrecido. Este é um exemplo do que não se deve fazer no mundo dos videojogos, infelizmente as softwares houses teimam em não acreditar nas opiniões dos media que estão fartos de avisar que é urgente encontrar a originalidade, aquela que existia nos anos 90 e que tanto nos ofereceu. Hoje em dia, a busca do lucro fácil e o desprezo pelo consumidor final é tão grande, que é possível encontrarmos no mercado títulos como este.
E os problemas começam pelo mais importante que um jogo tem de oferecer, a sua jogabilidade. A ideia do jogo até pode ser interessante, nós vestimos o papel de Sieg Warheit, um herói perseguido que vai ter de impedir que Victor Delacroix, o vilão, recolha três artefactos poderosos. O nosso herói por seu lado, tem a habilidade de invocar hordes de monstros, chamados legions que o vão ajudar durante as batalhas. Pelo meio existe uma história de amor e de ódio.
A maior parte dos cenários de Chaos Legions são compostos por pequenas arenas que ficam disponíveis à medida que acabamos com os inimigos. À medida que formos avançando, descobrimos novas zonas repletas de monstros. A ideia seria interessante se a equipa que desenvolveu o jogo não tivesse colado o jogo a uma obra-prima. Mesmo assim, o conceito não difere de outros jogos que se encontram no mercado e estarmos horas a fio a desafiar monstros e a invocar mais monstros, acaba por aborrecer o mais fanático dos jogadores. Escapa a banda musical e as batalhas do "boss" de cada nível, principalmente no que diz respeito aos respectivos efeitos visuais.