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OVNIS chamam atenção de moradores de Americana (SP) durante uma semana
Na semana de 31 de março a 6 de abril, a tranqüilidade típica das cidades interioranas foi quebrada em Americana e cidades da Região, como Nova Odessa, Piracicaba, Sumaré e Santa Bárbara d'Oeste, distantes cerca de 130 km da capital paulista. Dezenas de moradores, incluindo jornalistas, guardas civís e policiais militares avistaram luzes estranhas sobrevoando os arredores e causando uma mistura de encantamento e espanto.
Até o coordenador do Centro de Estudos e Pesquisas Exológicas de Sumaré (CEPEX), Eduardo Mondini, que estava sendo chamado para investigar as aparições, junto com sua esposa, Ionice, teve seu encontro com o insólito. Imagens dos OVNIs foram registradas pelo fotógrafo Francio de Holanda Martins, do Jornal TodoDia, de Americana.
Os relatos começaram a surgir no domingo, dia 31. Às 3h15 da madrugada, um avistamento envolvendo guardas municipais foi motivo para registro em Boletim de Ocorrência (BO) específico da Guarda Municipal de Americana, a GAMA. Os guardas Moacir Pereira dos Santos e Anerilton Neves faziam o patrulhamento no bairro Parque das Nações quando se depararam "com um objeto retangular, com luzes vermelhas, amarelas e azuis", conforme descreve o BO.
Segundo os guardas, ao descerem do carro, o OVNI seguiu em sua direção. Sobrevoou uma casa e ficou parado a cerca de 200 metros de altura, sobre um terreno baldio ao lado de onde estava a viatura. Não emitia qualquer som. O guarda Moacir resolveu então acender as luzes (giroflex) da viatura. Neste momento, o objeto saiu rapidamente em direção às instalações do Tiro de Guerra, onde parou e apagou.
Os guardas entraram no carro e seguiram para o local. Quando chegaram perto de uma caixa-d'água na rua Pindaré, no bairro de São Roque, avistaram o OVNI novamente, e chamaram um taxista que passava no local para confirmar o avistamento. Neste momento, o objeto saiu em disparada em direção ao município de Sumaré. O avistamento todo durou 15 minutos.
Segundo Neves declarou ao jornal TodoDia, o objeto era pouco maior que um helicóptero. "Ainda bem que a gente tinha testemunha, porque ninguém queria acreditar", disse ele ao jornal.
Policiais Militares ficam com seqüelas
Na mesma madrugada de 31 de março, por volta de 0h30, em ronda pelo bairro da Liberdade, em Americana, o 2º sargento PM Iris Alves de Souza e o soldado Wilton Franco avistaram um objeto com luzes alaranjadas, azuis, vermelhas e amarelas. "Era como olhar para o sol", descreveu Franco.
O sargento então disse ao soldado para buscar uma filmadora. O soldado saiu com a viatura enquanto o seu superior ficou no local, comunicando-se através de um rádio portátil. Alguns minutos se passaram até que o objeto deslocou-se na direção do sargento Souza. Com receio de que alguma coisa pudesse lhe acontecer, o policial solicitou a Franco que retornasse o mais rápido possível.
Souza se assustou quando o objeto --que segundo ele tinha forma de "duas bacias emborcadas", com dez metros de diâmetro-- ao passar próximo aos fios de alta tensão projetou um cone de luz branca sobre o solo, iluminando tudo ao redor. Chegou a ficar a apenas 150 metros do policial.
Naquele instante um avião passou sobre a região e o objeto surpreendentemente apagou todas as luzes para, logo a seguir, acender novamente. O policial afirmou que o deslocamento do OVNI só era perceptível depois que ele fazia uma parada, porque movia-se muito rápido e a luz parecia segui-lo com atraso. "Parecia borracha", descreveu o sargento.
Quando Franco retornou dirigindo a viatura, o objeto já estava se distanciando em direção a Piracicaba. A filmadora acabou nem sendo usada, pois resolveram segui-lo pela rodovia SP 304, que dá acesso a Capivari e Piracicaba. Quando chegaram a Piracicaba, viaturas da Polícia Militar e da Guarda Municipal já estavam observando. Foram todos atrás da luz, mas não conseguiram se aproximar. Às 2 horas da manhã o objeto desapareceu no horizonte.
Durante o resto da semana o sargento Souza e o soldado Franco sentiram uma dor que caracterizaram como "um peso na nuca", e ficaram vários dias com os olhos irritados.
GMs vêem "clarão no canavial"
No dia seguinte, aproximadamente à 1 hora, os guardas de uma viatura da Guarda Municipal de Santa Bárbara d'Oeste comunicaram a central sobre uma luminosidade estranha no bairro do Rochele. O guarda Mário Henrique Pultrini e outros dois colegas de ronda dirigiram-se para o local em apoio. Ao chegar nada encontraram. Avisados de que o objeto teria seguido em direção ao município de Capivari, puseram-se a caminho. No percurso, uma ambulância avisou pelo rádio que tinha avistado o objeto.
Poucos segundos mais tarde, de dentro da viatura, Pultrini e os outros dois guardas avistaram um "clarão" no meio do canavial. "Era uma esfera bem redondinha. Oscilava entre o vermelho e o azul, e estava se deslocando no sentido de Piracicaba", descreveu o guarda. Segundo ele, o "clarão" estava a apenas cinqüenta metros deles, e voava muito baixo, pouco acima do canavial. Num instante, a luz, que tinha forma esférica, saiu rapidamente. "Eu achei estranho. Ela estava no canavial e, de repente, já estava no horizonte", contou Pultrini.
Jornalistas testemunharam aparição de objeto
Na terça-feira, um dia depois do Jornal TodoDia publicar reportagem de página inteira sobre os avistamentos de OVNIs na região, a repórter Dedé Amaral e o fotógrafo Francio de Holanda Martins foram chamados pela moradora Roseli Marino e seu marido, José Luciano Benini, que, da sacada de casa, no bairro Parque Morada do Sol, desde às 19h30, observavam luzes com comportamento estranho na direção da Usina da Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL).
Dedé Amaral conta que chegou ao local aproximadamente às 21h20. Também acionados pela moradora, dois policiais acompanharam o balé da luzes, para, em seguida, dirigirem-se ao local onde pareciam estar os objetos, na tentativa de descobrir o que eram.
Da casa, os jornalistas avistaram "duas luzes amarelas, bem clarinhas. E cada uma brilhava nela mesma, sem facho de luz", explicou a repórter, que atribuiu o fenômeno, num primeiro momento, a um farol de caminhão ou trator.
As luzes estavam muito próximas uma da outra. A repórter comparou o tamanho da luz que estava à direita à Lua cheia, enquanto a outra era um pouco menor. Ambas estavam paradas, acima do canavial, a uma distância que a jornalista estmou em 5 km.
Em 14 anos de jornalismo, Dedé conta qu