Crava
tua digital sagrada
na minha saudade,
na minha pele eriçada
e afugenta
minha lágrima derramada.
Macula
meu corpo suado,
minha inocência contida,
meu olhar dissimulado
e aprisiona
teu corpo em minha vida.
Dilacera
minha dor, por querer-te,
minha mágoa, por não ter-te,
meu desejo, meu coração.
Edifica-me,
tomando posse da minha razão.
E invada
essa tua reconstrução...
ELISE