Saudade nas asas do vento
Quando abri a porta da nossa casa
Senti meu peito em brasa.
E olhei triste para o que vi.
Um frio e silencio que arrasa,
Procurei por tua asa,
Mas sabia que não estaria ali.
As paredes empoeiradas, o azul escurecido.
Meu coração sem você, entristecido.
Na lareira só cinzas e dor.
As taças de vinho, num canto esquecidas.
Tudo era silencio, ausência de vida.
No peito apertado, um sussurro de amor.
Fechei meus olhos, molhados de lembranças.
E bebi na taça vazia, toda minha esperança.
Sentindo em plenitude, da sua boca o gosto.
E não mais que de repente, um elétrico arrepio.
Na aragem me tocando, num carinhoso frio.
Sua saudade, num beijo gelado em meu rosto.
JOSUÉ POETA
Quando abri a porta da nossa casa
Senti meu peito em brasa.
E olhei triste para o que vi.
Um frio e silencio que arrasa,
Procurei por tua asa,
Mas sabia que não estaria ali.
As paredes empoeiradas, o azul escurecido.
Meu coração sem você, entristecido.
Na lareira só cinzas e dor.
E bebi na taça vazia, toda minha esperança.
Sentindo em plenitude, da sua boca o gosto.
E não mais que de repente, um elétrico arrepio.
Na aragem me tocando, num carinhoso frio.
JOSUÉ POETA
A minha poesia é pra você meu amor
O primeiro pensamento quando desperto
E o último quando adormeço, e toda cor
Que surgem nos sonhos, vem de ti por certo.
Eu já não luto contra nosso amor eu o amo
Ele se fez puro por tanto amor e entrega
Por isso que pelos cantos da alma te chamo
Pra vivermos no sonho o que vida nos nega.
A distância que inclemente castiga o coração
Não teve o poder de tirar do sonho a magia
E já tão fraca, desistiu de tão cruel missão.
Deixar você? Esquecer-me? Ilusória fantasia.
Não sabemos mais viver sem essa emoção
De amarmos nas asas da nossa imaginação.
Josué Basílio Oliveira