Tenho saudades de quando...
os teus olhos me agarravam sem cerimônias,
me pegavam ao colo e deixavam escorrer malícias
sobre o meu peito escancarado, à porta do desejo.
Tenho saudades de quando...
as tuas mãos me percorriam
como se o meu corpo fosse uma ante-estreia,
sulcado por ti na véspera do aplauso.
Tenho saudades tuas.
Vem...! Fecha a porta...
E vem comigo amarrotar os sonhos da pele.
(D.A.)