No deserto te encontrei,
com o coração em
desalinho,
mostrei-te o sol,
que pra todos brilha,
como um oceano,
mergulhaste,
levando a magia das manhãns
douradas por brumas,
que cobria teus olhos,
de um negro intenso,
caminhaste, e caminhaste,
foi no azul do céu,
que a luz te iluminou,
lapidando um coração,
machucado como
as pedras de osmo,
limpando caminhos
outrora cinzento,
onde correm lágrimas
da saudade
de outrora, onde um soriso,
leve e macio agora deverá
iluminar a face que
tanto ja chorou,
sem poder ver o por
do Sol!
l.t.s.a.