"...De vez em quando,
eu vou ficar esperando você,
numa tarde cinzenta de inverno.
Bem no meio duma praça.
Então os meus braços
não vão ser suficientes para abraçar você.
E a minha voz,
vai querer dizer tanta, mas tanta coisa,
que eu vou ficar calada um tempo enorme.
Só olhando você, sem dizer nada.
Só olhando e pensando:
Meu Deus,
mas como você me dói de vez em quando..."
(Caio F. de Abreu)