ETERNIDADES LATENTES
Como amo estar caminhando
A passos silentes,
Para eternidades latentes.
Sempre feliz e amando!
Não posso vislumbrar outra dimensão.
A não ser, a do eterno amor.
Deus me fez com este fulgor,
Nesta telúrica imensidão!
Jamais dei lugar à indolência,
Permanecendo de indômito valor.
Sempre pronto para ajudar!
Não obstante, os estrondos da dor,
Exerci com denodo a paciência.
Não sei condenar; apenas amar...!
José Bonifácio – 28 Dez 2008