O tempo é a tua ilusão
Passado, presente, futuro
Fruto da memória
Cantos resgatados da alma coletiva
De um ontem que é hoje e amanhã
Tão velhos e tão novos
Nascem e morrem, num único instante
Terminam onde começam
Jamais existiram, mas são eternos
Como tú ciborg primata,
Feixe de velhos arquivos
Ora cansado, ora guerreiro
Sempre trancado por dentro
Arranca tuas máscaras
Abre teus ouvidos
E escuta!
Escuta como quem ouve o silêncio
Entre duas batidas de um coração
E esvazia-te, pule, dance,
e até grite se preciso for
E celebre a vida,
Não a minha, não a tua
A verdadeira e única vida
Você.
AD