Não sei se sou verso
Não sei se sou prosa
Uma mistura agridoce
de uma mulher-menina
as vezes pequenina
as vezes um vulcão.
Meio avoada
cabeça nas nuvens
pés bem plantados no chão
bom senso de orientação
na vida não se perde
só nos devaneios
Forte na casca
frágil na essência
mas eterna lutadora.
Fleumática para alguns
Prismática para outros
eterna sonhadora...
Encontrou nos versos
o seu refugio
Trocou a tristeza pela alegria
a solidão pela boa companhia
de amigos de todos os cantos
que ajudaram a secar meu pranto
e deram a minha vida
um pouco-muito de encanto.
Mô Schnepfleitner