REINVENTANDO O AMOR
Pediram-me para reinventar o amor.
Ah, se eu tivesse poder para tal!
A primeira coisa que eu faria...
Não deixaria que o confundissem com paixão...
Paixão é fogo ardente a que chamamos Tesão!
Que nos faz subir pelas paredes e nos dispara o coração.
Que nos põe vendas nos olhos e nos faz perder a razão!
Amor é calmaria, suavidade, alegria.
É ter sempre muita energia,
É sentir da vida a poesia...
É ver em tudo, beleza e magia!
Ah, bem que eu gostaria de reinventar o amor!
Se eu tivesse poder para tal...
Apenas motivo de risos ele seria,
Jamais o verbo sofrer alguém conjugaria,
Nenhuma lágrima nas faces a rolar haveria
E os olhos sempre a brilhar estariam!
Ah, como eu gostaria de reinventar o amor!
Se eu tivesse poder para tal...
Jamais permitiria que fosse objeto de posse,
Todos encontrariam o seu par ideal.
O amor seria imortal...
Mas não apenas enquanto durasse.
Ah, se eu pudesse reinventar o amor...
Se Deus me desse poder para tal!
Continuaria sendo o maior de todos os sentimentos,
O mais forte, o mais belo, o mais intenso!
Ah, se eu pudesse reinventar o amor!
©Co-autoria:
Verluci Almeida & Maria Goreti Rocha
07-07-2008
Capas das sete Antologias das quais
participo. Foram lançadas em Bento
Gonçalves(RS) em out/2006, out/2007
e out/2008, quando da realização do
XIV, XV e XVI CONGRESSO BRASILEIRO
DE POESIAS, fundado e coordenado
pelo poeta Ademir Antonio Bacca.
Música:
Julian Grey - Destiny
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