No lusco-fusco, limiar do anoitecer
quando o sol alcança o ocidente,
em pensamentos tua presença se faz.
Sinto em mim tuas mãos ansiosas.
A noite desabrocha, no céu respingam
estrelas e vejo tua silhueta refletida
nos raios de luar. A brisa traz de
longe uma triste e suave canção.
E vejo... e sinto... tuas mãos que
em suaves carícias, deslizam sobre
minha face desnudando minh'alma
libertando sonhadas fantasias.
Estas delicadas e atrevidas mãos
que ao abaixarem as alças de minha
camisola, escrevem em meu corpo o
mais belo e voluptoso poema de amor.
©Verluci Almeida
28-03-2006