Horas que entristecem.
Que demoram a passar
No ritmo de uma dança.
Monótona...
Que cansa...
Tic- tac... tic-tac
E nunca avança.
A lentidão do ponteiro,
quando amantes longe estão.
Novamente o triste esperar.
E o ponteiro vencendo mais horas.
Passam-se os segundos
Passam-se os minutos...
Os dias... meses e estações.
Tic-tac... tic-tac...
E as horas vão passando
em monótono ritmo.
E ele vai rodando... rodando...
Tic-tac... tic-tac...
no insensível mostrador.
Horas que demoram a passar
Paradas no tempo...
No sofrer do Não Amar.
Horas que não se cansam de passar.
Eu aqui sozinha pensando,
olhando o ponteiro em sua dança.
Monótona... que cansa...
Tic-tac... tic-tac...
E nunca avança...
©Verluci Almeida 07-08-2006
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