Ah, dias de chuva...
Planto margaridas e colho versos.
Abraçada a eles, de ternura me faço
e os pingos de chuva em meu rosto
trazem tua imagem até mim.
Ah, dias de chuva...
Ouço uma triste canção vinda de longe
enquanto observo a beleza das flores
pelos íngremes caminhos que percorri,
colhendo margaridas por onde andei.
Ah! dias de chuva...
De rosto molhado, desejo tudo ignorar
relembrando afagos, carinhos e palavras
embalando docemente meus tristes dias
que a distância transformou em poesias!
©Verluci Almeida
05/05/2004
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