/final/
O mascate ficou tão grato que pegou um rolo da mais fina seda que havia na carroça e deu-o ao Senhor Palha, dizendo: - O senhor é muito bondoso. Por favor, aceite esta seda em troca.
E o Senhor Palha mais uma vez seguiu pela rua, como rolo de seda debaixo do braço.
Não deu dez passos e viu passar uma princesa numa carruagem. Tinha um olhar preocupado, mas sua expressão logo se alegrou ao ver o Senhor Palha.
- Onde arrumou essa seda? - gritou ela. - É justamente o que estou procurando. Hoje é aniversário de meu pai e quero dar um quimono real para ele.
- Bom, já que é aniversário dele, tenho prazer em lhe dar essa seda. - disse o Senhor Palha.
A princesa mal podia acreditar em tamanha sorte. - O senhor é muito generoso - disse sorrindo. - Por favor, aceite
esta joia em troca.
A carruagem se afastou, deixando o Senhor Palha segurando a jóia de inestimável valor refulgindo à luz do sol.
"Muito bem", pesou ele, "comecei com um fiapo de palha que não valia nada e agora tenho uma jóia. Acho que está bom."
Levou a joia ao mercado, vendeu-a e, com o dinheiro, comprou uma plantação de arroz. Trabalhou muito, arou, semeou, colheu, e a cada ano a plantação produzia mais arroz. Em pouco tempo, o Senhor Palha ficou rico.
Mas a riqueza não o modificou. Sempre ofereceu arroz aos que tinham fome e ajudava a todos que o procuravam. Diziam que sua sorte tinha começado com um fiapo de palha, mas quem sabe foi com a sua generosidade…
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Sєjαм Bєм-Viηdσs!!!
Fr@n