O tempo
A gente se acostuma a medir a vida em
dias, meses, anos...
Mas será que é mesmo
o tempo que mede a nossa vida?
Ou a gente devia contar a vida pelo número de sorrisos?
De abraços?
De conquistas?
Amores?
E, porque não fracassos também?
Por que ao invés de dizer tenho tantos anos,
a gente não diz:
Tenho três amigos, oito paixões, quatro tristezas,
Três grandes amores
e dezenas de prazeres?
A gente vai vivendo e, às vezes, esquece que a vida
não é o tempo que a gente passa nela
mas, o que a gente faz e sente
enquanto o tempo vai passando.
Dizem que a vida é curta, mas isso não é verdade.
A vida é longa para quem consegue viver
pequenas felicidades.
E, essa tal felicidade vive aí disfarçada,
como uma criança traquina
brincando de esconde-esconde.
Infelizmente, às vezes não percebemos isso
e passamos a nossa existência colecionando nãos.
A viagem que não fizemos;
O presente que não demos;
A festa a qual não fomos.
A vida é mais emocionante quando se é ator
e não espectador.
Quando se é piloto
e não passageiro;
Pássaro e não paisagem.
Como ela é feita de instantes não pode e
não deve ser medida em
dias ou meses mas,
em minutos e segundos.
A vida é agora!
Viva a Vida!
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