O Deus presente que muda qualquer situação”
Segundo o Martirológio Romano Rufo e São Zózimo estiveram entre os discípulos que fundaram a primitiva Igreja de Filipos, entre os judeus e os gregos. Eles pertenciam ao número dos discípulos do Senhor.
Filipos era cidade célebre da Macedônia, nos limites com a Trácia. A composição étnica da comunidade cristã era majoritariamente ex-pagã, enquanto os provenientes do judaísmo eram minoria. O cristianismo fora levado aos filipenses pelo próprio São Paulo: era a primeira comunidade por ele fundada em solo europeu, e talvez também por isso a comunidade dos filipenses esteve sempre mais perto do seu coração, como mostram as várias expressões da carta que São Paulo lhes escreveu da prisão romana, ou com maior probabilidade de uma prisão de Éfeso.
Conta-se que esses dois mártires estavam na companhia de São Paulo e Santo Inácio quando fundaram a primitiva Igreja entre os judeus e gregos, em Filipos, na Macedônia. Nada mais sabemos de suas biografias.
São Policarpo, passando por Filipos, a caminho do martírio, assim exortou os cristãos daquela comunidade: “Exorto-vos a buscar a paciência, virtude que tendes visto em Rufo e Zózimo e nos outros apóstolos. Estejam certos que eles não têm corrido em vão, mas na justiça acompanham os passos de Senhor Jesus. Eles não amam o século presente, mas somente aquele que por nós morreu e ressuscitou”.
São Rufo e Zózimo provavelmente sofreram martírio entre o ano de 107 e o ano 118, em Filipos, na Macedônia.
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
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