O Deus presente que muda qualquer situação”
Verônica nasceu dia 27 de dezembro de 1660. Era a última de sete irmãs. Foi educada na vida cristã pela mãe. Aos quatro anos Verônica recebeu um estigma nas costas.
Aos dezessete anos, Verônica entrou para o convento das clarissas. Viveu na sua cela, no silêncio e oração. Devota da Paixão de Cristo, tinha experiências místicas de profunda dor e devoção.
Sobre seu estigma ela contou: "Eu vi sair de suas santas chagas cinco raios resplandecentes, e todos vieram perto de mim. Em quatro estavam os pregos, e no outro estava a lança, como de ouro, toda candente e me passou o coração de fora a fora. Quando vi estes estigmas exteriores chorei muito e roguei ao Senhor que se dignasse escondê-los aos olhos de todos".
Estas experiências não foram compreendidas e Verônica foi mantida reclusa no convento. A jovem chegou a ser impedida de ter conversas com as próprias companheiras de claustro. Inspirada pelo Espírito Santo, Verônica escreveu seus sentimentos espirituais, os quais formaram 40 volumes de uma profunda literatura mística.
Verônica passou sua vida em oração e contemplação do mistério do Cristo crucificado. No convento foi cozinheira, dispenseira, arrumadeira, enfermeira, padeira e mestra de noviças. Foi também abadessa. Suas virtudes marcaram sua vida e deram a ela a herança no Reino dos Céus.
Morreu dia 10 de junho de 1727 com 67 anos.
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
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