Ninguém vê a lâmina que corta a dor
Impossível conter o sangue invisível que jorra do peito
No coração ficaram cicatrizes feita pelo tempo
As lágrimas congeladas já não molham a face
O fogo que queima o ser já não fere a alma
Os sonhos diluídos pelo tempo jamais serão refeitos
No deserto dos dias brancos as lembranças já não
consolam a saudade
Meu mundo é nu
Meu eu é solitário
Meu ser é escravo
Minha vida está acorrentada
Tudo é sem luz
Negra é a escravidão
Prefiro abandonar de vez todos os sentimentos
Rasgar o passado o presente e
procurar o futuro no verde da esperança
Quem sabe encontrar o paraíso e receber
de presente da vida a tão sonhada
Carta de Alforria
Sєjαм Bєм-Viηdσs!!!
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