“PERDOAR O OUTRO”
É tão bom ter um coração, livre, cheio de amor e totalmente desprendido de si. E é tão ruim ter um coração cheio de rancor, de mágoa de tristeza e dor. Guardar mágoa é conservar um coração preso amarrado.
Quando este poderia ser livre e feliz. Dizem que é como alguém que bebe veneno e fica esperando que o outro morra. Perdoar o outro exige coragem e humildade. É olhar a mágoa de frente, ver sem medo o que aconteceu, reviver até os sentimentos que brotaram em nosso interior e, com a força de Deus, dar o perdão ao outro. Digo com a força de Deus, porque nossa força é fraca, é insignificante. É um ato de vontade que deve se repetir quantas vezes forem necessárias até que sintamos nosso coração livre e curado, quando pudermos nos lembrar do fato que nos machucou sem sentimentos de dor nem vingança.
E perdoar o outro é a garantia de recebermos o perdão de Deus. No Pai-Nosso, Jesus nos ensinou a pedir ao Pai: “perdoai-nos as nossas ofensas assim como nós perdoamos a quem nos ofendeu”. Com esta oração nós colocamos como que uma condição ao perdão de Deus.
É como se disséssemos: se eu perdoar, o Senhor me perdoa. Este ato de vontade, que é o perdão, não deve estar condicionado aos nossos sentimentos. Muitas vezes já perdoamos, até já rezamos pela pessoa que nos ofendeu, mas ainda restou uma cicatriz que está doendo e vai doer por algum tempo. Quando fazemos uma cirurgia retiramos o que estava errado em nós, mas a convalescença demora um tempo, às vezes até bem longo. Por isso devemos continuar rezando e perdoando.
Sєjαм Bєм-Viηdσs!!!
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