IMPINGE BRABA NA BEIRA DO ÁS
Autor: Urubu Gótico
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Eu não consigo dormir direito
Com tanta coceira no meu ás
Minhas calças já estão puídas
Justamente na parte de trás.

Quando avisto um banco de praça
Sento na pontinha para me esfregar
Aliviando as bandas em desgraça
Com jeitinho pra ninguém notar

Não sei se é a impinge braba
Que come as beiradas sem parar
Pode até ser a infernal tuxina
Aquela lombriguinha de lascar.

Quem dera fosse a lumbricóide
Bastava mastruz com leite pra sarar
A impinge exige um ritual macabro
Uma calorosa receita de matar.

É misturar enxofre com pólvora
Passar três vezes redondinho lá
E acender um palito de fósforo
Até o anel de couro fumaçar... Fuuu.

Vou usar de uma velha simpatia
E acabar de vez com o meu dilema
Que passem as duas no mesmo dia
Pro toba de quem não gostou desse poema.

Sєjαм Bєм-Viηdσs!!!
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