No divã
De vãs explicações Freudianas
me sinto cheio,
mas tenho me posto no divã...
Do lado oposto da sala
o homem olha através de minha alma
e nada vê...
Enxerga por seus conceitos
sob uma ótica antiquada
e diz-me uma falha psíquica...
Mas não vê nada!
Não vê a musa que perdi,
não vê meu coração vazio!
No divã alugado por hora
meu coração chora em silêncio
enquanto examino a sala
e vejo Freud em um quadro na parede.
Ele não fala... olha apenas!
Seu silêncio é meu libelo
e o meu - um direito!
No divã eu me deito
e aguardo a sentença...
Vãs são as minhas esperanças
de refazer o passado
e as lembranças!
®i©k
Sєjαм Bєм-Viηdσs!!!
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